Privilegiada por um turismo ainda pouco explorado, Santo Antônio está localizado a 1200 metros de altitude na cidade de Bocaina de Minas, próximo da Dutra e apenas 21km de Visconde de Mauá.
O que leva os turistas ao local é justamente a sua simplicidade e cuidado com a natureza. O local não possui sinal de celular e você encontra um vilarejo como os de antigamente, com suas ruas em paralelepípedos, cercada por estrada de terra.
Por tudo isso, e dos belíssimos atrativos naturais, Santo Antônio do Rio Grande é uma espécie de refúgio para aqueles que estão cansados da correria do dia a dia.
Tanto para chegar em Santo Antônio do Rio Grande, quanto para explorar, é por estrada terra. Uma das principais dúvidas pra quem vai pela primeira vez, é qual o melhor caminho. Realmente são muitas opções e quando usamos aplicativos como Google Maps e Waze ficamos ainda mais confusos, pois eles não oferecem todas as opções pra Santo Antônio, e principalmente nos colocam em estradas não conservadas.
Para facilitar seu deslocamento, desenhamos um mapa e detalhamos todos os caminhos abaixo. Se ainda houver alguma dúvida, escreva sua pergunta ao final desta página.
O acesso pela Dutra costuma ser a primeira opção dos viajantes pra quem vem do Rio de Janeiro e São Paulo.
Esse é o caminho que oferece o menor trecho de estrada de terra.
Na BR 267, entrar na cidade de Liberdade – MG e seguir para Santo Antônio do Rio Grande, pegando assim apenas 12km de estrada de terra bem conservada.
Não há muitos restaurantes nas proximidades. Em Santo Antônio do Rio Grande tem a pensão da Cida logo na entrada, que serve refeição simples. Em Bocaina de Minas encontra-se alguns restaurantes também simples.
E existem algumas opções mais distantes, como o restaurante da Leila, que fica a 17km do Vilarejo e o restaurante do Alemão (Koyro Bier) em Mirantão, a 11km, que funciona apenas com hora marcada.
Um final de semana é o mínimo recomendado. Mas não um desses finais de semana em que a gente chega no destino no meio da manhã do sábado e retorna no meio da tarde de domingo.
Considere chegar pelo menos na sexta e sair na segunda. Assim você poderá aproveitar bem Santo Antônio e conhecer os principais atrativos.
Para explorar bem Santo Antônio e seus entornos, é recomendado ficar no mínimo 10 dias. Em um raio de 50km, existem mais de 50 pontos turísticos.
Não importa se você vai no verão ou no inverno, pois em Santo Antônio do Rio Grande você acha um programa para todos os climas e gostos. No verão, os banhos de cachoeiras são mais agradáveis e, ao entardecer, temos um espetáculo à parte no cruzeiro.
À noite, você ainda consegue dormir com cobertor, pois está sempre fresco.
No inverno você pode curtir o frio com uma lareira e um fogão a lenha com pinhão e queijo parmesão ou até mesmo pegar temperatura negativa nas noites mais frias.
Já para os mais aventureiros, vale acordar de madrugada para contemplar o nascer do sol no mirante do Zé Manuela, com vista 360 graus de toda região.
É nesse período que acontece a tradicional festa religiosa marcada pelo dia do Santo, em 13 de junho.
Nesse período há várias atrações: como missas, terços e pequenas comemorações marcadas por barracas com comida típica, música e bastante diversão. Na festa, você presencia, ainda, a famosa fogueira gigante, que é tradição tanto do Vilarejo, quanto na cidade de Bocaina de Minas.
QUEIJO PARMESÃO
O atrativo gastronômico da região é o famoso queijo parmesão. Os moradores da vila tem por hábito comer o queijo parmesão derretido na chapa, no fogão a lenha. Uma experiência deliciosa.
É possível encontrar queijo parmesão fresco e certamente você irá se surpreender com o sabor do queijo dos produtores locais. O pinhão também é típico da região de Santo Antônio do Rio Grande por ser cercado de Araucárias, entre maio e julho é possível colher pinhão nas estradas.